terça-feira, 6 de abril de 2010

Seis primaveras

Eu vivo num tempo que não é o meu
Vivo no espaço dos caminhos teus
Escuto um pouco do som da tua nascida
Sendo um tanto precoce eu já me desdigo;

Que é vasto o tempo que nos separa
À mente que persegue a retração ao prazo
Não me condenes por ser ainda uma menina,
Eu apenas cheguei com seis primaveras de você

Não se pode imaginar o perder antes do ganhar
Sem ser viável nos lençóis quentes dos corpos
Provando que eu supero a experiência das palavras,
E triunfo no pódio do ser-sentido

Numa primavera distante
Eu vejo teu rosto sorrir ao meu!
Fazendo careta de velhas facetas,
Que trocamos por desejos implícitos...

E num engano ambíguo caminhando nos versos
-Afastando-me um pouco das suas verdades-
Cantado e riscando baixinho seu nome num canto,
Eu grito e escrevo que Eu quero Você!

Sem nem querer saber o por que...

Um comentário:

  1. Aii, q lindo! Adorei!

    Voce gosta muito de poesia, não é?
    Eu também, mas não as coloco no blog com medo de alguém rouba-las. rsrs

    Parabéns! bjus!

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