Sinto meu peito queimando , ardendo,não sei o que vai acontecer ...
Passeava desvairadamente pelas ruas da cidade, pensando em coisas que futuramente planejara para mim. No metro pessoas pareciam correr contra o tempo sempre atrasados, sempre cansados. Mulheres com maquiagem nos olhos escondendo olheiras, noites não dormidas.
Homens com aparência derrotada, pensativa,alguns ainda folheando jornais outros com suas maletas e os celulares.
Pessoas de todas as idades mendigando algumas por necessidade, outras simplesmente por vadiagem.
Calma, não tenhamos pressa, que o dia terminou agora.
Depois do metro, peguei um ônibus como de costume lotado, gente de tantos lugares, gente de tantos caratês.
Fechei os olhos esperando mais uma corrida tranqüila, sem surpresas.
Com meu velho mp3 ao som de Cássia Eller decidia qual livro retomaria primeiro a leitura...
Perdi a parada, droga! Desci logo quatro paradas depois, 300 metros a mais do que de costume, caminharia se pudesse até minha residência.
Uma criança carregada pela mãe aos gritos entrara imediatamente em sua casa, como os demais moradores daquele lugar não entendi.
Não vi ladrão, nem arrastão ou coisa do tipo,quando um carro da polícia passava rapidamente perseguindo alguns garotos por perto,que passava junto a mim. Um deles agarrou-me tão rapidamente que nem tive como reagir, O escudo.
Na rua escura no canto da calçada, do lado direito do peito eu senti entrar.
Entrar a angústia, senti uma tristeza tão grande, mais o choro sequer derramava dos meus olhos, pensei na minha mãe,nos amigos,nos livros que não terminei,da faculdade que nem comecei. Que dor, a dor de perder a vida.
Ele olhou minha cara, ao cair também e sussurrou
-desculpa mina...
Se tivesse forças, acho que acabaria rindo da situação.
O socorro estava a caminho dois homens fardados se aproximaram, uma esperança em meus olhos que já não suportavam aquele queimar em meu peito, o despejar do sangue,tanto sangue.Olharam em meu rosto com uma expressão de deboche,a última imagem que vi,apaguei,eternamente.Um tiro na cabeça,e nem sei o motivo.
Por que passara no lugar errado, na hora errada? Por que achara que fosse cúmplice de algo?
... Mais a dor passou aquela sensação ruim desapareceu como mágica, acabara de acordar com a mão no peito molhada de suor, fora um sonho, mais meu coração batia forte, tão forte que corri até o banheiro e chorei, e sorri, que sonho louco.
Realmente..que sonho louco!
ResponderExcluirOnde você mora? ( só curiosidade!)
Eu sou de Mato Grosso, uma cidade chamada Rondonópolis!
Nossa, que doideira. A que remete esses sonhos?! É tudo muito bizarro.
ResponderExcluirSeus textos são muito bons.
Você escreve muito bem!Adorei!
ResponderExcluirFATO que com certeza vc sempre me verá aqui para ler mais um de seus adoraveis escritos!
www.teoria-do-playmobil.blogspot.com
pORRA.. SINISTRO, TUDO MTO BIZZARO!!!!
ResponderExcluirPARABÉNS PELO BLOG!!!!!
ABRAÇOSSSSSSS
Muito foda!!!
ResponderExcluirparabéns pelo blog
nossa sensacional esse texto é de saltar
ResponderExcluiros olhos você escreve muito bem me deu até
um certo aliviu de saber que era um sonho
ótimo post
Infelizmente esta virou a crônica das grandes cidades...
ResponderExcluirQue bom que gostam. Fico até constrangida com os comentário... não gostei muito dessa crônica mas enfim,
ResponderExcluirMuito obrigada mesmo por passarem sempre aqui e pelas sugestões e criticas.
Um abraço a todos.
Ficou NICE o texto!
ResponderExcluirparabens!
visita lá o meu blog!
xaqueto.blogspot.com
poxa parabéns.
ResponderExcluirmuito bom !
SEGUINDO !
dexa um coment pra mim !
beijo
adorei seu blog, é muito bom mesmo, parabens continua assim!
ResponderExcluirbem que o meu poderia ser igual ao seu quando de da uma olhada no meu blog ta!
ja to seguindo o seu!
http://henrique199.blogspot.com/
Epifania!
ResponderExcluirSempre, a epifania.
E que venham mais sonhos realistas como este!