Ela filosofava frases para despertar não somente o intelecto da outra, mas para si, reconhecendo metaforicamente a evolução cujo havia aprendido com um ou dois livros recém editados. E principalmente, para esbanjar algo, de preferência nunca exposto.
Não bastava apenas consecutivos ensaios, perderia a voz, de tanto se repetir. Tampouco tornar-se-ia redundante, ineficaz e escrava da insegurança mútua alheia. Apenas podia falar.
Abrir o vetor fonético que, sem muita dor física, resolveria parte dos problemas, apontando-a às mágicas soluções. Expor a vanguardista que é.
Tomando inúmeros fracassos como exemplo, teria o sucesso de maneira fácil e soberba. Mas não foi assim. Quer dizer, não será assim. Como saber?
Mesmo cobrindo-a de filosofia barata, estilhaços de declarações, versos piegas ou mesmo a doce ignorância, torna-se neutra diante de tanto silêncio, jogado de forma diferente -é evidente- com desculpas já usadas.
Embaixo de toda essa neve, há dois corações, eu espero.
Eiiiiiiiii Eduarda!!! Tudo bem?????
ResponderExcluirSaudade de você no blog: você nunca mais apareceu. Dei uma reformulada no Publicidade Esportiva....
Apareça por lá, gostava de seus comentários.
Ah, sim: lindo texto!!!!
Beijos.