Nunca descobri nada, nunca inventei nada, tudo que escrevo é de segunda mão, da canhota ainda mais.
No entanto, pouco antes de dormir, como muitas noites, não me senti bem. Não conseguia dormir, mesmo já tento-me curado da insônia antiga, eram pensamentos que me vinham repetitivos e sorrisos sem que ainda soubesse o porque deles, escutava sussurros.
-Estava pensando nela.
Minha mente caprichava nas lembranças, tão fortemente que senti seu cheiro forte e doce ao mesmo tempo, onde harmoniosamente fazia par comigo, valsando na seda, soltando meus cabelos, passeando por traços da cintura, até que acordei, estava sonhando.
Então continuei lembrando, dos mimos que andava recebendo, dá paralisação que se dava no miocárdio quando me abraçava, das lembranças que faço quando besto pela sua presença. Foi aí então que acordei novamente.
Tive um sonho que estava sonhando e pensando naquela garota! Meu Deus!
Foi engraçado pensar que estava pensando, já pensando nisso tudo. O que teria aquela menina, para infortunar meus sonhos? Penso se estaria apaixonada, não! Com certeza, não! Mas o cheirinho é bom, assim como são macio os cabelos, tão quanto os lençóis. E ainda mas, quando mordo os lábios frente aos seus, inspirando o ar que ela respira, poluído dos pulmões pré-tuberculosos. Ou quando minha mão desce do pescoço, desenhando o colo branco e chamativo. Pior, quando aperto a nuca, com a respiração forte no rosto dela, fazendo cara de dor, por não poder sair dali. E quando os botões se abrem vivos para mim, eu acordo mais uma vez. Num desespero medonho de não continuar! Contudo não quero voltar a dormir, preciso me manter acordada e vívida. Já não sinto o corpo seco, como antes, uma transpiração persegue cada poro, já arrepiada com o peso do dela, que continuamente me embalsa numa dança altamente desejável. Ritmo que permite exaustão, deixando-a segura, dentro de mim. Enquanto engulo à seco os gritos que minhas pernas mostram, por estarem abertas e esperançosas. Faz parte de mim, faz metade, faz o todo que sou ali. E sinto, sinto que estou trêmula o suficiente para desmaiar, para despejar fora, num golpe só eu acordo. Louca! Preciso disso. Preciso aprender a dar nome aos sonhos acordados. Depois de tanto tempo, não mais precisaria dormir ou acordar, tão somente permanecer. Apenas observar-la dormir ao lado.
Ameeeeeeeeeei o texto, vc que escreveu? se for parabéns, em algumas partes dele consigo me enxergar plenamente.
ResponderExcluirSeu blog tá lindo, seguindo já!
passa lá? http://nacaoesmaltada.blogspot.com/
Gosteei muito do seu blog é oque é boom devemos seguir certo !
ResponderExcluirsempre estareii por aqui
visita la o meeu tb !
http://meeninasmulheres.blogspot.com/2011/10/ganhando-dinheiro-com-seu-blog.html
re: Tudo que não for da minha autoria certamente estará entre aspas, e com a devida composição.
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ResponderExcluirPela falta de senso à comentários medíocres como o dá colega Paula Vieira, sinto o maior desdém.
ResponderExcluirMuito legal o texto, você sabe muito bem como usar as palavras.
ResponderExcluirInfelizmente não vi o comentário dá Paula Vieira, mas acredito que cabe a você além de escrever aceitar os comentários, já que compartilha os seus textos.
Enfim, tenho a lhe dizer parabéns e nada mais.
http://dontcry-pive.blogspot.com/
Eduarda!!!O seu blog é maravilhoso...adorei mesmo e é claro que estou seguindo!!! Eu vi a divulgação que você fez no Orkut e aguardo sua retribuição no meu também. Afinal, um ajuda o outro... Pensamentos de minha autoria e de outros autores http://jairfreire.blogspot.com/
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