Num único cuspe entrego a identidade que circula pelo meu corpo, dos pés a cabeça. Como num círculo vicioso e vitalício, único e sustentável, primordial. É a parte ingerida do mundo, outrora posta a vista grossa. São partículas divisíveis que se contradizem ao dizer o mesmo, de tantas bocas que ali estacionam, dialogam, descarregam lamurias. É o veiculo que roda a corda da emoção, os gargalo da garrafa podre tantas vezes, mas é deste modo que a vejo. Quando se funde com caminhos estreitos mistura seu gás com o segundo, sabe-se la um terceiro. Depende de quem se trata. O meu cuspe transmite aflição em sua mescla; às vezes conformismo, mas ultimamente além de hostil, sinto um pouco o gosto do pecado, mas do que nunca, isso acontece quando fica tudo tão homogênio por livre e expontanea pressão.
Seja ela na cara de alguém, no chão, do alto de um edifício, e só saliva. Quem se importa hoje em dia em ter um fluido aquoso aprensentável e moral? Levante a mão.
Verdade. Gosto das suas interiorizações! :D
ResponderExcluirMais uma jóia rara dos seus escritos!
ResponderExcluirAdoro tudo o que escreves!
Abraços
:D
ResponderExcluirmelhor texto que já li. aqui em seu blog.
sem descrição. Fluido aquoso.
http://opoestadeplutao.blogspot.com/
Você escreve muito bem Eduarda!
ResponderExcluirVoltarei mais vezes por aqui...
Feliz ano novo!!!
Muita paz e saúde!
BjO
uow, lindo o texto
ResponderExcluir;**
Que delícia passear por essas linhas, tão inteligentemente harmonizadas!
ResponderExcluirÓtimo ano para você! Que já de início façamos dele menos palavras e mais ações!
Ótimos posts nesse ano e nos próximos!
Beijones
Que tudo!
ResponderExcluirComplexamente inevitável, isso...
Nem sei se levanto a mão,
mas sei que ilumino a mente após ler-te.
hauhauahuahuahua Como tu es romântica!!
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