Não sabe fazer nada com os dias
Nada faz além de gastar papéis e tintas,
Nem mesmo um poema seja triste ou de amor
Não há palavras, rimas, ou fatos a serem descritos
Não há sonhos, amores, ou medos infinitos pra serem vividos
O que se lê não é mais que preto e branco
As cores são como pigmentos a marcar as faces do mundo
As tipologias escritas pelos poetas vagabundos
São como um marco ao ápice da incompreensão
Deles e de terceiros
O que se vê não é mais que um buraco
La dentro, no fundo, é poema de sentimento
Preferindo não despertar ao próprio
Talvez não queira descobrir se é 8 ou 80
Já basta a mescla confusa que se tritura ao peito
Talvez o sol nem chegue mais aqui
Tudo escuro, tudo singular, o poeta vagabundo
Vive dentro dos sonhos, do idealizado, de mim
Lá se expressa, entende e firma-se
Aqui é o oposto, não há vantagens nem garantias
Só os restam leitores leigos as idéias deles,
Amores tardios renovando-se
Amigos que desaparecem como fumaça
Pó e cinza no chão...
Quer um cigarro e uma garrafa à mão
Somente assim pra entrar de vez no que se vê
E mudar ao menos uma vez o que se lê.
É tudo tão preto e branco aqui [...]
ResponderExcluirPoeta vagabunda *-*
Procura-se poeta vagabundo =)
ResponderExcluir:D
ResponderExcluirTão preto. Branco.
Igual meu BLOG
shauhuhuahsahsuhauhas
Um poeta, com um cigarro na boca,
seu bule de café ao lado.
Loucos são esses.
http://opoestadeplutao.blogspot.com/