Não almeja nada além da vista, que embaça que distorce e dilui aos olhos. Não vê que é escritor. É dadaísta, olhe ele olhar a roda da bicicleta passar parada à face.
Corre que ainda é dia, vai claro vai à sombra, fim de tarde eis de está inerte. Inspirando, respirando. Poluidamente inalando toda a podridão.
Sob o céu narrado como um monologo em bom som. Sendo guia. Fazendo mapas. Sentado, lendo. Apontando, falando. Escrevendo. Num cubo que é a sala.
Corre mais rápido, antes do vômito subir a goela, e antes da tontura derrubar as pernas enfraquecidas (...)
Perde tudo no caminho, perde a mala, perde a voz, perde o ar.
Não há mas fôlego, nem coragem, só há fadiga. Já velho para tanto peso, monta um burro, segui à dois.
Corre, que é agora. Que foi amanhã, será ontem: Sedentário.
Teve dezessete anos, é estudante. Futuro escritor.
Duda,
ResponderExcluirEssa texto me deixou bem confusa, pra falar a verdade. Não entendi bulhufas, até que, degustando cada oração, uma por vez, encontrei o fio que você propravelmente quis seguir.
A maior dificuldade porém, foi relacionar o texto ao título. Talvez mais um autoretrato, talvez alguém, um terceiro. Ainda não decifrei...
Abraço!
não entendi, nadinha!
ResponderExcluirVocês são brasileiros.
ResponderExcluirfoi um texto bem inteligente onde não conseguimos entender, essa foi a forma dela escrever, pela palavras, por algum sentido que entendi, gostei muito :D
ResponderExcluirEduarda,
ResponderExcluirEsta de parabéns, é realmente um texto de dificil entendimento a terceiros (estou até pegando o seu jeito de falar de tanto que leio aqui rsrs!) Mas, eu compreende algo. Certamente é longa a estrada, hoje aprendiz, amanhã o guia. Muitissimo bem direcionado, e um texto bastante inteligente.
Eu gostei.
Beijo...
GOSTEI DO BLOG , MESMO !
ResponderExcluirbjos
Gostei das suas loucuras. xD
ResponderExcluirTá ai as minhas loucuras poéticas se quizer dar uma olhada:
www.buracosebecos.blogspot.com
Nossa! Seu blog é muito bom! Spuer interessante!
ResponderExcluirVou te seguir! ;D