quinta-feira, 8 de abril de 2010

Cingir dos braços

Que clausura que me dá esse apertado! Que no segundo próximo já se desfaz, depois de séculos a esperar. E no mesmo, cabe o peso dos meus braços, afaga e alicerça minhas fobias.
-Quando assento meu rosto no teu colo de presente a mim;
Me espalho nesse emaranhado sem me mover.
Te seguro com medo de machucar, me machucar.
E encolho-me insegura neste martírio...
...com pressentimento que vou voar ou mesmo cair...
...Mas se eu cair, cairei dentro...
...Dentro do seu abraço outra vez!

4 comentários:

  1. que lindo,
    ".Mas se eu cair, cairei dentro...
    ...Dentro do seu abraço outra vez!"

    me senti voado ao amor agora.

    O Poeta de Plutão.

    www.carlosbranco.com.br

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  2. Olá Eduarda! Hoje é segunda-feira, uma correria. Não repare em minha visita relâmpago, mas venho lhe convidar para ler o novo capítulo de “O Diário de Bronson (O Chamado)” e deixar o seu comentário.

    Retornarei com melhores modos e mais tempo. Tenha uma ótima semana. Abraço do Jefhcardoso!

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  3. Descrição perfeita de uma cena de amor. Com mistérios excessos e superficial idades dignas e permitidas apenas pelo amor. Abraço

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