Que saudade que eu tenho!
Da tristeza de pensar em não sonhar
Da presença com ausência do teu ar
Dos sonetos que sonhava em escrever
Fugiria se pudesse!
Dos borrados jamais entregues
Da faceta senhuda que me fizesse
Norteando-me sobre o teu chão sudeste
Ai! Que saudade do tempo que nós era a gente
Até mesmo do infortúnio que me fazia crer de fato
Na ternura cujo abriga a censura do meu álibi - o teu abraço-
Fazendo de mim um presídio dos libertos inconformados!
sábado, 27 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
Uno-me
Com um ar regenerado nos pulmões eu grito:
Quantas faces iguais eu leio passar?
Em qualquer esquina há, entretanto, nenhuma de mim
Sequer o espelho consegue mostrar a ambigüidade
Eu sou um protótipo perfeito do azar!
O ensaio que nunca funcionou como o esperado
Vou emendar-me para quê?
Os defeitos me distinguem com ênfase ao social
E as virtudes sempre estão a implodir com alegria!
Quantas faces iguais eu leio passar?
Em qualquer esquina há, entretanto, nenhuma de mim
Sequer o espelho consegue mostrar a ambigüidade
Eu sou um protótipo perfeito do azar!
O ensaio que nunca funcionou como o esperado
Vou emendar-me para quê?
Os defeitos me distinguem com ênfase ao social
E as virtudes sempre estão a implodir com alegria!
quarta-feira, 24 de março de 2010
Soneto de Cortesia
Oh poema cruel! Oh distância sofrida!
Um contato tão perto, mas tão longe...
Dois abraços que se abraçam com os olhos
Duas bocas que se falam com o medo
Oh timidez ingrata! Oh saudade redonda!
Que irrita minha cama nos dias que não a vejo
Rosam minhas maçãs somente ao ouvir tua voz
Tortura-se aqui uma paixão a nascer com medo
Como um broto que delonga frutificar os sonhos
Mas cada dia melhor e mais bonito!
Saudando boa noite ao suspirar galantemente o seu nome
Pois sendo assim; Eu, gatuno do sentimento alheio,
Recebo como cortesia a minha mesma a ti
Prestigiando-a com meu maior pecado.
Um contato tão perto, mas tão longe...
Dois abraços que se abraçam com os olhos
Duas bocas que se falam com o medo
Oh timidez ingrata! Oh saudade redonda!
Que irrita minha cama nos dias que não a vejo
Rosam minhas maçãs somente ao ouvir tua voz
Tortura-se aqui uma paixão a nascer com medo
Como um broto que delonga frutificar os sonhos
Mas cada dia melhor e mais bonito!
Saudando boa noite ao suspirar galantemente o seu nome
Pois sendo assim; Eu, gatuno do sentimento alheio,
Recebo como cortesia a minha mesma a ti
Prestigiando-a com meu maior pecado.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Um tanto de verdade
Eu não preciso sentir dor para saber que ela existe,
Basta viver assim, sem repreensões.
Eu não preciso provar que eu também sei chorar,
Somente para igualar-me a certos conceitos de sensibilidade.
Eu não preciso morrer para me sentir um tanto morta,
Basta ler-me nestes dias que se seguirão...
Basta viver assim, sem repreensões.
Eu não preciso provar que eu também sei chorar,
Somente para igualar-me a certos conceitos de sensibilidade.
Eu não preciso morrer para me sentir um tanto morta,
Basta ler-me nestes dias que se seguirão...
sexta-feira, 12 de março de 2010
Presente saudade
Não ando triste ou chorando pelos cantos
Só passeio pelo corredor num debulho de lágrimas e planos
Que escorreram de forma estúpida e consoladora.
Não enxergo coerência na minha opinião
Nem me agrada o espelho ter a razão.
Usando velhas falas pra dizer, velhos nomes pra sofrer
Coisas passadas, passadas teimosamente.
Não ando tremendo ou soluçando na cama
Tenho o costume de levar a mão a boca nessas horas...
Só sinto a falta do peso que havia nela
Um peso que tem nome e talvez nunca mais deitará lá.
(Falta-me o frio no pé da barriga...)
Só passeio pelo corredor num debulho de lágrimas e planos
Que escorreram de forma estúpida e consoladora.
Não enxergo coerência na minha opinião
Nem me agrada o espelho ter a razão.
Usando velhas falas pra dizer, velhos nomes pra sofrer
Coisas passadas, passadas teimosamente.
Não ando tremendo ou soluçando na cama
Tenho o costume de levar a mão a boca nessas horas...
Só sinto a falta do peso que havia nela
Um peso que tem nome e talvez nunca mais deitará lá.
(Falta-me o frio no pé da barriga...)
segunda-feira, 8 de março de 2010
O Contínuo do mal-acabado
A fonte que secou, o amor proseou desgastante, minha blusa se fechou às mãos delicadas e as bochechas, ah! As bochechas em minha face relaxaram.
Vou buscar um violão e recompor minhas canções, tão zoadas e mal acabadas, tudo e um pouco mais, excepcionalmente por nós. Quem tem a letras mais bonita, pode redigir?
Vou buscar um violão e recompor minhas canções, tão zoadas e mal acabadas, tudo e um pouco mais, excepcionalmente por nós. Quem tem a letras mais bonita, pode redigir?
quarta-feira, 3 de março de 2010
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