domingo, 1 de agosto de 2010

Uma pitada astro-lógica

À aquário dou-me a liberdade completa de extravasar. De pular de cômodos beirando travesseiros póstumos um ao outro. E de ainda mais, enfiar-me em conflitos mais que dolorosos, um pouco a mim.
Tendo a escolha de nunca, jamais, em hipótese alguma compreeder. Afastar a triste fadiga do entendimento. Entretanto, viver apaixonadamente nessa escura visão do que é o quê, e do como será aquilo.
Imaginando e formando planos futuros, maquinar uma projeção futura, mesmo tento certeza de que não será nada daquilo.

O prazer da disputa me ínsita com uma erupção de risos e bem-estar;
Ah, doce soberba! Cá entre eu e mim, é o que de mais puro renasce em nós. A necessidade de ser amada, não a de amar, me tritura no ralo de forma deplorável e excitante, deixando rastros, sim, rastros por onde deixei alguma de minhas palavras. A busca do inacessível está loucamente no meu ''sangue-astro-lógico''.
Que graça teria numa Amélia?

Às garotas que sinto apreso, peço que apenas não me tomem por insensível. Há muito aqui, o suficiente até para todas juntas, só que jamais viveria numa poligamia afetuosa! Então, deixem que somente eu chore, futuramente. Mas hoje, apenas uma aqui deitará, ao meu lado. Talvez não a certa, mas a errada que tanto me acertou em cheio!
Com o medo e a instabilidade libriana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário