quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Erotismo

Mas parecia o mar;
Cabelo molhado, corpo suado
Vindo e indo, trouxe um desconhecido,
Muito Prazer. O próprio.

O mel que caí na minha boca é o doce de uma mulher.
Range o nervo rígido, sensível em sua extração,
Na boca de outra qualquer.


Era apertado o canto que procurava
Num emaranhado de líquidos
Ao mesmo tempo um acolchoado confortava-o,
O cercando por todos os lados.
Prisioneiro então, do recanto das sensações
Agora, Eu, emissora dos prazeres apresentados
Manualmente, paulatinamente.

5 comentários:

  1. Sensual e sem "vergonha",
    quente e sexy sem ser vulgar.

    muito bom!

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  2. Adoro a poesia que há na tua intimidade.
    Na mesma intensidade que admiro sua postura.
    Tão jovem, tão destemida.
    Corre, sem medo, Big Princess!

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