À (Minha) Mãe

Um dia eu entenderei o amor que recebi [...]

Eu poderia mudar o mundo com todas as pessoas dentro, fingindo que todos são apenas soldados de brinquedo, se isso fosse lhe agradar de alguma forma;
Mudaria as nuvens de lugar para evitar um sol forte em sua cabeça,
E se pudesse, ameaçaria o tempo para não passar e ter fazer eterna!

Às vezes eu penso no que eu poderia fazer para ser útil, ou ser alguém como você foi e é
Mas jamais me igualaria...

Todas aquelas noites sem dormir, e sabe-se lá porque não desistiu de tudo!
Escutar você responder-me que já me ensinou uma palavra chamada responsabilidade...
Mas às vezes eu fugi, fugi como se nunca a conhecesse! E sempre caí.

Eu nunca me encontraria sentada em sua cama pensando, se algum dia me deixar,
como será que vou continuar?
Quem me mostrará quando estiver errada, e me mostrará o certo em seguida?
Eu tentaria, eu tentarei viver sem o seu corpo presente;
Mas Deus trará a sua voz em sonhos!
Ele permitirá a sua ausência aqui,
E isso não fugirá aos meus pensamentos!

Quando um dia você disser adeus, saiba que, será o mesmo que levar metade de mim; um braço, uma perna, um pulmão, um olho... Porque do meu corpo você é metade, metade do caráter você que construiu, então não restará nada aqui. Só saudade. Então agradecerei a Ele todos os dias, por conceber um pouco o prazer de enxergar minha mãe como a enxergo todos os dias.