sábado, 27 de março de 2010

Nostalgia resignada

Que saudade que eu tenho!
Da tristeza de pensar em não sonhar
Da presença com ausência do teu ar
Dos sonetos que sonhava em escrever

Fugiria se pudesse!
Dos borrados jamais entregues
Da faceta senhuda que me fizesse
Norteando-me sobre o teu chão sudeste

Ai! Que saudade do tempo que nós era a gente
Até mesmo do infortúnio que me fazia crer de fato
Na ternura cujo abriga a censura do meu álibi - o teu abraço-
Fazendo de mim um presídio dos libertos inconformados!

3 comentários:

  1. Muito lindo, muito lindo....sem palavras,
    nada mais, uma vazio, aperto no coração.

    www.carlosbranco.com.br

    Poeta de Plutão

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  2. vc sem saber , ou sabendo então , escreve muito bem .
    E me visita sempre !

    As rimas tão sutis e o significado dos teus versos.
    "Ai! Que saudade do tempo que nós era a gente"

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  3. Eu sempre digo que entendo pouco de poesia e que sou dos que acreditam que poesia tem que sentir para entender,assim, posso dizer que essa eu entendi!

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