sexta-feira, 26 de março de 2010

Uno-me

Com um ar regenerado nos pulmões eu grito:
Quantas faces iguais eu leio passar?
Em qualquer esquina há, entretanto, nenhuma de mim

Sequer o espelho consegue mostrar a ambigüidade
Eu sou um protótipo perfeito do azar!
O ensaio que nunca funcionou como o esperado

Vou emendar-me para quê?
Os defeitos me distinguem com ênfase ao social
E as virtudes sempre estão a implodir com alegria!

Um comentário:

  1. Não tenho palavras pra versos que dizem tanto, mas que é impossivel definir a sensação e o aprendizado que passou!

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