sexta-feira, 12 de março de 2010

Presente saudade

Não ando triste ou chorando pelos cantos
Só passeio pelo corredor num debulho de lágrimas e planos
Que escorreram de forma estúpida e consoladora.

Não enxergo coerência na minha opinião
Nem me agrada o espelho ter a razão.
Usando velhas falas pra dizer, velhos nomes pra sofrer
Coisas passadas, passadas teimosamente.

Não ando tremendo ou soluçando na cama
Tenho o costume de levar a mão a boca nessas horas...
Só sinto a falta do peso que havia nela
Um peso que tem nome e talvez nunca mais deitará lá.
(Falta-me o frio no pé da barriga...)

4 comentários:

  1. Não te faltas, e o que se vai dá lugar ao novo...
    Renovando, certamente é, essa a questão humana...
    Daquelas frase de cientistas que parecem exagerada: O "homem" precisa adaptar-se ou desaparecer... Nada se perde, tudo se transforma... [porque diferente seria com os sentimentos?]

    um beijo no pé ...

    ResponderExcluir
  2. Dia 14, pela manhã haverá um vínculo meu com você, como retribuição ao que você é =) Obrigado pela contínua formação de mim... continue o blog...

    Desculpe-me... esqueci o complemento...

    ResponderExcluir
  3. É poeticamente, sem dúvidas, que você se despe por completo...
    Como já devo ter dito: em algumas ocasiões o tempo nos engana, parece vagaroso como uma lesma, mas ele continua correndo e com seus caminhos vem sempre os aprendizados. Que saibamos energá-los e nos torturar menos.
    Embora seja torurante, percebo que você vai enxergando mais e mais esses aprend...
    .

    ResponderExcluir