quarta-feira, 24 de março de 2010

Soneto de Cortesia

Oh poema cruel! Oh distância sofrida!
Um contato tão perto, mas tão longe...
Dois abraços que se abraçam com os olhos
Duas bocas que se falam com o medo

Oh timidez ingrata! Oh saudade redonda!
Que irrita minha cama nos dias que não a vejo
Rosam minhas maçãs somente ao ouvir tua voz
Tortura-se aqui uma paixão a nascer com medo

Como um broto que delonga frutificar os sonhos
Mas cada dia melhor e mais bonito!
Saudando boa noite ao suspirar galantemente o seu nome

Pois sendo assim; Eu, gatuno do sentimento alheio,
Recebo como cortesia a minha mesma a ti
Prestigiando-a com meu maior pecado.

3 comentários:

  1. xD

    sempre amoo suas poesias,
    parabens, aaai,
    sem palavras ;DDDDD

    www.carlosbranco.com.br

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  2. Nossa!!!.. simples e complicado... tudo num pacote só... muiito bom parabens

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  3. eu como amante dos sonetos, adorei esse.... muito bom..

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