quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Senhora

É como a chamamos hoje e sempre:
A Senhora das palavras do humour e do silêncio
A que já aprendeu e hoje ensina a andar
Pondo-se em prosa e paródia

A quê limitas os abraços
Aos risos incondicionalmente arrasadores?
Renasce sempre a duvida sobre sua feição
Hora nua outrora emotiva, mas quase sempre escondida

A pele já rasga a idade que abate sobre os anos
Ainda assim, estupidamente Bela
Os olhos que dizem ser o ''espelho da alma''
É inútil quando se refere À Senhora
O verde dá um contraste uniforme a meu ver...

Há singularidade nos ambientes circulados por ti, désolé, pela Senhora...
Derramando paixões por onde passou e a de passar ainda
Entre abraços ao inicio e beijos nas despedidas

A senhora do esconderijo,
Por trás de um sorriso ou atrás de livro antigo
Mesmo sem querer, se apresenta não tão bem quanto deveria...
Mas o suficiente para renascer numa poesia, mais uma.

3 comentários:

  1. TENHO Q ADMITIR VC TM JEITO COM AS PALAVRAS PARABENS
    ESSE TEXTO ME FAZ LEMBRAR E PENSAR EM ALGUMAS COISAS

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  2. Cada vez que leio sues poemas me tornam mais ainda seu fã.
    seu jogo de palavras, sua maneira de descreve-las
    é incrivel

    http://opoestadeplutao.blogspot.com/

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  3. ''A pele já rasga a idade que abate sobre os anos
    Ainda assim, estupidamente Bela...''

    Uma amante da beleza feminina rs.

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